O primeiro choro
- Spectar
- 20 de out. de 2022
- 4 min de leitura
“Nascemos com o conhecimento das vidas anteriores. Mas vem um anjo e manda-nos guardar segredo disso. Depois põe-nos o dedo nos lábios e nós esquecemo-nos de tudo para poder entrar na vida.
O toque do anjo deixa aquele sulco entre o lábio de cima e a base do nosso nariz. Só então soltamos o nosso primeiro choro. – Lenda talmúdica”

Momento feliz! A mãe embevecida olha para a pequena figura, de rosto cerrado pelo esforço do primeiro choro, esquecendo as dores do momento e flutuando na etérea felicidade do estado maternal.
O seu legado à vida!
Uma nova vida para continuidade de um ciclo de nascimento e morte, repetido enquanto o mundo for mundo, cimentado no acervo espiritual, experiência após experiência, vida após vida, sequencial ao evoluir da natureza, estação após estação. Seguimos o fluir, qual corrente de rio murmurante no seu caminho para o mar.
Lendas povoam o imaginário profícuo do ser, desde tempos imemoriais, como património de um conhecimento experimentado. Umas belas e com sentido pedagógico, outras tantas fantasistas e com sentido confuso. Desde sempre as mensagens, sobre acontecimentos cósmicos e tudo o que se relaciona com a natureza, foram transmitidas por quadros exemplificativos que transmitiam o conhecimento sobre o acontecimento.
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